Introdução:
O Livro dos Provérbios (em hebraico: מִשְלֵי, "Míshlê [Shlomoh]") ou Provérbios de Salomão é o segundo livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã, onde ele é o Vigésimo livro.
Quando ele foi traduzido para o grego e o latim, o título assumiu diferentes formas: na Septuaginta grega, Παροιμίαι ("Paroimiai", "Provérbios"); na Vulgata latina, o título é "Proverbia", do qual deriva o nome em português.
Provérbios não é apenas uma antologia e sim uma "coleção de coleções" relacionadas a um padrão de vida que perdurou por mais de um milênio.
O livro é um exemplo da tradição sapiencial bíblica e levanta questões sobre valores, comportamento moral, o significado da vida humana e uma conduta direita.
O tema recorrente é que "o Temor a Deus — a submissão à vontade de Deus — é o princípio da sabedoria".
A sabedoria é elogiada por seu papel na criação; Deus a manifestou antes de tudo e, através dela, ordenou o caos; e como os homens devem sua vida e prosperidade a conformidade com a ordem da criação, buscar a sabedoria é a essência e o objetivo da vida religiosa.
"Provérbios" é a tradução para o latim da palavra hebraica "mashal", que tem um significado mais amplo do que o do termo "provérbio" em português: um dito curto e atrativo.
Assim, apesar de quase metade do livro ser composta por "ditos" deste tipo, a outra é composta de longas seções poéticas de tipos variados.
Entre elas, "instruções" formuladas como conselhos de um professor ou pai endereçado a um estudante ou criança, personificações dramáticas, tanto de sabedoria quanto de tolice, e "ditos dos sábios", mais longos que os ditos "salomónicos" e mais curtos (e mais variados) que as "instruções".
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